domingo, 20 de março de 2011

Último da série...


Já em unificação III a dialética gira em torno de pessoas importantes que nos fazem escolher coisas
importantes. Por isso a grande obra foi a "Colonna Madonna" de Rafael Sanzio. Toda essa temática
matriarcal que todos trazemos para nossas vidas, sejam elas pessoas ou mesmo instituições, podem nos levar a caminhos que às vezes não nos favoreça de alguma forma. Assim como em Unificação I, estar preso a alguém ou algo pode ser também uma situação acolhedora, sendo assim, faz com o espectador reflita sobre a terceira ponta deste triângulo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Audácia no "auto-siamismo"...

Em Unificação II, a grande obra escolhida foi "Criação de Vênus" de Botticelli, em um recorte inteiramente restrito, dentre dezenas de milhares de outros pontos extraordinários da obra, um gesto único do auto toque transformado na mesma idéia do gesto "siames", onde neste caso, siamês de si mesmo. Como um segundo traço de interpretação, o observador neste poderá encontrar-se unificado e retido em si mesmo e não mais em outros obstáculos. O que também pode acontecer com a arte, ao sempre querermos encontrar respostas exatas aos nossos questionamentos quando na verdade todas as respostas estão em nós mesmo, ou simplesmente em nossos pincéis.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Unificações


Primeira pintura da série unificações. Exatamente onde todos os conceitos começam, a retratação da "Criação de Adão" do artista Michelângelo em foco do recorte mais comum e divulgado do meio acadêmico artístico, surge a hipótese dessa unificação de forma siamesa, colocando em cheque todas as questões de dificuldades que os artistas atuais encontram ao se depararem com a velha história de que tudo já foi criado, que a criação única e exclusiva passou disso para apenas inovação. E é com essas releituras de obras famosas que trago a reflexão para que cada pessoa pense em suas limitações, que no meu caso são artísticas. Independente de qual limitação, nós somos todos siameses a alguma barreira.