sábado, 27 de agosto de 2011

Origem das Cores

Origem das Cores - No processo criativo sempre existem cores. Sabemos perfeitamente quando uma cor não coube em um devido lugar, e sabemos principalmente quando ela perfeitamente se encaixa no contexto. Para um artista, é fundamental que essas cores façam uma perfeita simetria com as imagens para que essa mensagem seja direcionada de forma correta e sem nenhum desvio de interpretação. A partir destes questionamentos sobre a importância das cores, surgiu o primeiro rascunho sobre a origem delas e posteriormente esta pintura. A pintura não quer de forma alguma esclarecer ou explicar a verdadeira origem das cores, mas sim fazer com que o espectador reflita sobre essas origens, remetendo à produção destas, sem um lugar específico para a sua criação, já que cores existem por si. Podemos relacionar a criação das cores às fábricas de tinta, mas seus pigmentos não foram produzidos lá, e assim não devemos focar apenas nas significações postas a olhos nus, mas sim nos contextos que se relacionam com qualquer criação que iremos questionar, seja ela de cores ou mesmo a da própria vida.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Finada Escultura


Certa vez ouvindo a conversa de duas amigas, uma disse para a outra:
“_ Maldita mulher que queimou o sutiã em praça pública, graças a ela, conseguimos
liberdade financeira, porém, continuamos trabalhando em casa: passando,
lavando, cozinhando e cuidando das crianças...”
Por achar que esse reclame daria um ótimo contexto cômico à assemblage, além de uma
diversidade enorme em elementos que caracterizem a proposta da interpretação, resolvi
utilizá-lo e deixar de forma clara e mais que óbvia nesse contexto. Muitas serão as pessoas que
não concordarão com isso... Mas que outro motivo seria o da arte se não o de questionar e
trazer reflexões?
Outro aspecto abordado neste trabalho são os elementos de chakras que possuímos seguindo
certas religiões; Onde cada chakra seria relacionado a um ponto específico de personalidade e
vivência.

Hoje, essa escultura não existe mais... Porém ela serviu de abertura para várias opiniões e concepções. E mais... A queima do sutiã de fato não existiu. Na verdade a queima dos itens reunidos em uma lata de lixo não aconteceu. O que mostra que até mesmo n'uma manifestação de grandes proporções o autoritarismo impera...

domingo, 20 de março de 2011

Último da série...


Já em unificação III a dialética gira em torno de pessoas importantes que nos fazem escolher coisas
importantes. Por isso a grande obra foi a "Colonna Madonna" de Rafael Sanzio. Toda essa temática
matriarcal que todos trazemos para nossas vidas, sejam elas pessoas ou mesmo instituições, podem nos levar a caminhos que às vezes não nos favoreça de alguma forma. Assim como em Unificação I, estar preso a alguém ou algo pode ser também uma situação acolhedora, sendo assim, faz com o espectador reflita sobre a terceira ponta deste triângulo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Audácia no "auto-siamismo"...

Em Unificação II, a grande obra escolhida foi "Criação de Vênus" de Botticelli, em um recorte inteiramente restrito, dentre dezenas de milhares de outros pontos extraordinários da obra, um gesto único do auto toque transformado na mesma idéia do gesto "siames", onde neste caso, siamês de si mesmo. Como um segundo traço de interpretação, o observador neste poderá encontrar-se unificado e retido em si mesmo e não mais em outros obstáculos. O que também pode acontecer com a arte, ao sempre querermos encontrar respostas exatas aos nossos questionamentos quando na verdade todas as respostas estão em nós mesmo, ou simplesmente em nossos pincéis.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Unificações


Primeira pintura da série unificações. Exatamente onde todos os conceitos começam, a retratação da "Criação de Adão" do artista Michelângelo em foco do recorte mais comum e divulgado do meio acadêmico artístico, surge a hipótese dessa unificação de forma siamesa, colocando em cheque todas as questões de dificuldades que os artistas atuais encontram ao se depararem com a velha história de que tudo já foi criado, que a criação única e exclusiva passou disso para apenas inovação. E é com essas releituras de obras famosas que trago a reflexão para que cada pessoa pense em suas limitações, que no meu caso são artísticas. Independente de qual limitação, nós somos todos siameses a alguma barreira.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Derramados os conceitos vem a conversão...


Já na máquina, que foi um desenho posterior ao "Derrame", traz o contexto da conversão das idéias em palavras, que neste caso estão sendo representadas por letras soltas. O tema traz uma reflexão mais intimista, como se ele por si só requeresse maior atenção para a sua interpretação.
Processos... Processos... Processos... :S

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Processos artísticos em "ebulição".


Derrame é o início de um processo de desprendimento a coisas linearmente corretas e objetivas. Trata de processos pessoais e de exercícios de compreensão da própria função da arte na sociedade. A corneta, que é um elemento específico meu, neste, aparece em maior número, dando idéia de preenchimento de recipiente e dando diversas conotações ao observador, desde sentidos religiosos a sociais.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

O início de tudo....


Ser insano.
Estar insano.
Ficar insano.
Desenhos, esculturas, rabiscos, riscos, pinturas e tudo de mais insano que vier.